Em discurso na tribuna na sessão ordinária dessa quarta-feira (15), o vereador Sargento Pereira Júnior (PSL) repercutiu encontro que teve com o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Teixeira Júnior, para apresentação de demandas do setor.
O vereador informou que pediu a implantação de um sistema na farmácia municipal, que segundo ele atualmente não possui controle de estoque. “Solicitei ao secretário que coloque um responsável para cuidar do setor. Hoje ninguém sabe quantas gazes, por exemplo, há no estoque”, disse Pereira Júnior.
O vereador propôs ainda ao gestor que a Saúde passe a ter um profissional para alimentar o Sistema Integrado de Material do Município. Segundo Pereira, poderia ser nomeada uma comissão, que atuaria por determinado tempo e com membros de diferentes poderes – como Câmara Municipal e Ministério Público – para acompanhar a entrada de materiais adquiridos pela Secretaria de Saúde. “Isso daria mais lisura ao processo”.
O parlamentar do PSL também falou sobre a grande quantidade de cartões do Sistema Único de Saúde (SUS) registrados em Anápolis, praticamente 1 milhão de unidades, o que comprova o excesso de pessoas de fora que se utilizam das unidades locais quando precisam de médicos ou exames. A proposta para amenizar a situação seria um recadastramento, com a exigência de título de eleitor, ou outro documento que comprove de maneira correta a residência do portador do cartão do SUS.
Sargento Pereira lembrou que a principal bandeira de seu mandato é a Saúde e elogiou o secretário Luiz Carlos Teixeira, no qual ele esteve reunido das 9h às 12h. “Cobramos do secretário, que é muito empenhado. Que todos os servidores tenham postura semelhante a ele”, comentou o vereador.
Pereira Júnior disse ainda que registrou na reunião a demora do poder público em recadastrar aqueles pacientes que necessitam mensalmente de insulina. Segundo ele, se esse trabalho tivesse sido feito com mais planejamento teria beneficiado os usuários da cidade e identificado quem é de outras localidades e que se utilizam do programa anapolino.
O vereador também contou que pediu a sua assessora que ligasse nas unidades de Saúde, para saber quais fazem curativos, e constatou que somente 10% possuem material completo para esse tipo de procedimento. “O secretário ficou espantando: tem lugar que falta gaze, outro curativo... São materiais simples”, disse Sargento Pereira Júnior, voltando a defender um melhor controle do estoque da Saúde.
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