Sargento Pereira apresenta dificuldades financeiras da Santa Casa em função de atrasos nos repasses da Prefeitura

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Na sessão desta quarta-feira (19/02) o vereador Sargento Pereira Júnior (PSL) usou da palavra para falar de visita que fez à Santa Casa de Misericórdia há cerca de duas semanas, com o intuito de conferir a veracidade de boatos que diziam que a unidade poderia fechar a UTI pediátrica em razão da dificuldade financeira. Pereira disse que na oportunidade esteve com a diretora da referida unidade de Saúde, Irmã Rita Cecília, que confirmou existir limitações.

Conforme lhe fora informado, Pereira disse que os problemas seriam decorrentes de atrasos nos repasses da Prefeitura, o que já chegava ao terceiro mês, totalizando R$ 300 mil. Além desse montante, de outubro para cá, a Santa Casa ainda não teria tido acesso aos R$ 29 mil, afirmados em outro contrato de prestação de serviços.

Incomodado com a situação, o vereador novamente esteve na Santa Casa, já na manhã desta quarta. Nesta a diretora lhe informou que parte da dívida havia sido paga pela Prefeitura. “Tive uma boa notícia. Ela me disse que pagaram dois meses, o equivalente a R$ 200 mil. Isso é importante, mas não podemos esquecer que ainda há R$ 100 mil em atraso”, explicou o vereador.

Pereira Júnior aproveitou para indagar acerca dos contratos de R$ 29 mil. Quanto a estes a Prefeitura teria pedido até a próxima sexta-feira (21/02) para realizar o pagamento de todas as parcelas em atraso. “Faço esta cobrança porque ela é legal. A Portaria nº 2.617/2013 diz que estados e municípios têm no máximo cinco dias para fazer o repasse da saúde às instituições que prestam serviço, pois os recursos para isso saem da União”, argumentou.

Na questão financeira o parlamentar acredita que a situação da Santa Casa tenha melhorado, mas ainda há outro assunto que requer preocupação: a dificuldade de se conseguir médicos intensivistas, que também são fundamentais para que a UTI permaneça funcionando.

Com as duas visitas, o vereador aproveitou para repassar à direção da Santa Casa uma queixa constante por parte dos usuários quando aguardam na sala de espera: o de que a atual cobertura torna o espaço quente e abafado. “Precisa trocar o telhado ou fazer uma vedação. Do jeito que está funciona como se fosse uma estufa”, comparou.

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